A vida é feita de ciclos, o término de um ciclo significa o começo de outro. A cada ciclo somos convidados a nos reinventar, a inaugurar um estilo novo de se acomodar ao mundo. O jeito anterior fica obsoleto, não resolvendo mais nossos impasses, nossas questões. Somos, assim, instigados a nos recriar o tempo todo.
Pensando na “matéria-prima” que constitui um sujeito, poderíamos dizer que ele é formado pelo encontro da palavra com o corpo. O corpo é afetado pelas palavras, pois há uma ressonância semântica no corpo. A palavra deixa marcas no corpo e aponta para experiências que o sujeito encenará ao longo da vida, fazendo engajamentos de vida e morte.
Na adolescência o sujeito sai do universo simbólico da família e se abre ao mundo. A adolescência é um momento de escansão, de abertura da infância para um novo campo de possibilidades. Imputa-se ao adolescente encontrar um novo lugar na sociedade, um novo traçado para a sua existência e uma nova diretriz em relação aos seus objetos amorosos. Cada adolescente deve buscar uma causa que dê sentido a sua existência, conciliando com os impasses do seu desejo.
Fizeram-se vãs esforços, através dos séculos, na tentativa de se compreenderem e de se explicarem os sonhos. Mas, acreditamos não haver grande diferença no modo como as raças primitivas e os povos da Antiguidade os relacionavam, pois ambos criam que os sonhos eram revelações de deuses ou de demônios, provindo de intervenções de seres de outro mundo, dando aos indivíduos a possibilidade de previsão de algum evento.
Anos atrás, fui convidada a dar aula no curso de Graduação de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a disciplina chamava-se Psicanálise e Educação, e era oferecida para curso de Licenciatura. Era uma matéria eletiva oferecida aos alunos que desejavam se formar professores.
Durante longo tempo, Freud lastimou a indiscernibilidade da vida sexual da mulher. Acreditava que somente a vida sexual do homem tornara-se acessível à pesquisa e que a sexualidade da mulher encontrava-se mergulhada em impenetrável obscuridade. A mulher era vista como algo enigmático, como um continente negro que a Psicanálise não conseguia investigar.
Albert Einstein em seu livro Escritos da Maturidade escreve: “A educação é tudo o que resta quando se esquece tudo o que se aprendeu na escola”.
Ao longo dos anos, governo e sociedade vêm discutindo sobre o problema dos usuários de drogas. Bilhões de reais estão sendo gastos anualmente em tratamentos, em ações de prevenção, autoridade e cuidado, entretanto, apesar dos esforços, a situação continua alarmante.
Algumas reflexões sobre o filme Moonlight: Sob a Luz do Luar, vencedor do Oscar, 2017. Este texto foi elaborado para apresentação no Núcleo de Pesquisa e Estudo Sobre a infância (Curumim), da Escola Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro.