A síndrome do ninho vazio e o cronômetro da vida

Se construir e se desconstruir, num permanente vir a ser
Elaborar diversos lutos em relação aos filhos
Fracasso de projetos familiares
Luto patológico: Depressão e Melancolia
O idoso no presente, passado e futuro
A ideia idílica de felicidade

A vida é feita de ciclos, o término de um ciclo significa o começo de outro. A cada ciclo somos convidados a nos reinventar, a inaugurar um estilo novo de se acomodar ao mundo. O jeito anterior fica obsoleto, não resolvendo mais nossos impasses, nossas questões. Somos, assim, instigados a nos recriar o tempo todo.

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Ressonâncias da Palavra no Corpo

O sujeito é formado pelo encontro da palavra com o corpo
Ressonância semântica da palavra sobre o corpo
O corpo simbólico transcende o organismo
As palavras moldam nosso jeito de ter um corpo
O encontro comprometedor com o Outro. O “eu” como efeito de alienação ao Outro
O sujeito se constitui ao se subtrair do Outro
A aposta da psicanálise

Pensando na “matéria-prima” que constitui um sujeito, poderíamos dizer que ele é formado pelo encontro da palavra com o corpo. O corpo é afetado pelas palavras, pois há uma ressonância semântica no corpo. A palavra deixa marcas no corpo e aponta para experiências que o sujeito encenará ao longo da vida, fazendo engajamentos de vida e morte.

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Travessias da Adolescência

A adolescência é um momento de escansão, de abertura da infância para um novo campo de possibilidades
Metamorfoses anatômicas e fisiológicas da puberdade
Referenciais identificatórios do adolescente são colocados à prova. O narcisismo se reconfigura
O encontro com o outro sexo e o encontro com o real da não relação sexual
A impossibilidade de complementaridade entre ele e o Outro
O falo e a castração
A libido é a energia psíquica do desejo

Na adolescência o sujeito sai do universo simbólico da família e se abre ao mundo. A adolescência é um momento de escansão, de abertura da infância para um novo campo de possibilidades. Imputa-se ao adolescente encontrar um novo lugar na sociedade, um novo traçado para a sua existência e uma nova diretriz em relação aos seus objetos amorosos. Cada adolescente deve buscar uma causa que dê sentido a sua existência, conciliando com os impasses do seu desejo.

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Sonhos: o refúgio dos desejos

Sonhos como revelações? Qual é o significado dos sonhos?
Questões afetivas nos sonhos
Somos agentes do enredo dos sonhos
Sonhos como veículo para “escoar” nossas emoções, buscando harmonização dos impulsos
Sonho é o Guardião do Sono
Motor dos sonhos: desejos insatisfeitos
A censura, a condensação, o deslocamento e a elaboração secundária nos sonhos

Fizeram-se vãs esforços, através dos séculos, na tentativa de se compreenderem e de se explicarem os sonhos. Mas, acreditamos não haver grande diferença no modo como as raças primitivas e os povos da Antiguidade os relacionavam, pois ambos criam que os sonhos eram revelações de deuses ou de demônios, provindo de intervenções de seres de outro mundo, dando aos indivíduos a possibilidade de previsão de algum evento.

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Um encontro possível

Psicanálise e Educação
Como ensinar o que é subjetivo?
Aprendizagem e Sedução
A dinâmica e as sutilezas do psiquismo humano
Só do prazer se obtém do aluno a disciplina e a vontade de aprender
Professores comprometidos, sem aulas estéreis e pasteurizadas
Desejo pelo saber, para construir novos saberes

Anos atrás, fui convidada a dar aula no curso de Graduação de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a disciplina chamava-se Psicanálise e Educação, e era oferecida para curso de Licenciatura. Era uma matéria eletiva oferecida aos alunos que desejavam se formar professores.

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O feminino e suas vicissitudes: um estudo

O enigmático da sexualidade feminina
Construções tecidas por Freud ao longo de seus textos
O Falicismo
A mãe é o primeiro sedutor sexual da criança
O pai como terceiro interditor
O Complexo de Castração
A Inveja do Pênis
Os caminhos da sexualidade feminina

Durante longo tempo, Freud lastimou a indiscernibilidade da vida sexual da mulher. Acreditava que somente a vida sexual do homem tornara-se acessível à pesquisa e que a sexualidade da mulher encontrava-se mergulhada em impenetrável obscuridade. A mulher era vista como algo enigmático, como um continente negro que a Psicanálise não conseguia investigar.

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O fazer pedagógico e a medicalização do estudante: uma relação

Ensinar não é transmitir conhecimento
Teoria e Prática em Descompasso
A Lição sabemos de cor, só nos resta aprender”
Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Ritalina e Concerta: Drogas da Obediência
Patologizar os que Saem do Padrão Desejado
Buscar Soluções de Ordem Psico-Afetivo-Social, com a Medicalização do Sujeito

Albert Einstein em seu livro Escritos da Maturidade escreve: “A educação é tudo o que resta quando se esquece tudo o que se aprendeu na escola”.

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A alegria como antídoto às drogas

Ações de Prevenção
Visão obnubilada sobre o problema dos usuários de drogas
Anestesia do sofrimento
Drogas como alívio às agruras da vida
A escola como espaço de prevenção às drogas
Os professores não são só agentes de transmissão de saber
Alegria como elixir para as asperezas cotidianas

Ao longo dos anos, governo e sociedade vêm discutindo sobre o problema dos usuários de drogas. Bilhões de reais estão sendo gastos anualmente em tratamentos, em ações de prevenção, autoridade e cuidado, entretanto, apesar dos esforços, a situação continua alarmante.

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Sobre o filme Moonlight

Vencedor do Oscar de Melhor Filme - 2017
Considerações sobre o filme em relação:
- Processo de alienação e separação
- As duas linhas do grafo do desejo
- Sobre a função e a falta de um psicanalista

Algumas reflexões sobre o filme Moonlight: Sob a Luz do Luar, vencedor do Oscar, 2017. Este texto foi elaborado para apresentação no Núcleo de Pesquisa e Estudo Sobre a infância (Curumim), da Escola Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro.

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